Manual do Auxiliar de Departamento Pessoal


 RELACIONAMENTOS INTERNOS NA ORGANIZAÇÃO

 

No dia-a-dia da gestão de RH, possivelmente o gestor deverá manter os seguintes relacionamentos dentro da organização:

 

1.       O relacionamento com a diretoria ou os sócios da empresa, ou aqueles que detêm o poder de mando/controle.

2.       O relacionamento com colegas do próprio setor (RH).

3.       O relacionamento com as demais seções (empregados).

4.       Pessoas eventuais (autônomos, empreiteiros, etc.).

5.       Serviços terceirizados que tenham corpo de trabalho na própria organização.

 

Os interesses e responsabilidades de cada um destes grupos são bastante distintos, mas poderíamos sintetizar, afirmando que todos estão unidos em um único objetivo comum: o progresso e bem estar, decorrente do trabalho cooperativo e da plena utilização do capital disponível.

 

Se não houvesse divisão de trabalho, especialização, teríamos uma baixa produtividade em nossas empresas e economia como um todo. Um trabalho produtivo, um progresso constante e maiores rendas dependem da cooperação, interação e harmonia entre os integrantes de determinada organização.

 

Para o detentor do capital (sócio), o desempenho melhor ou pior de sua equipe resultará em maior ou menor lucro. Portanto, o capitalista não despreza a gestão de RH (ou pelo menos não deveria desprezar), pois sabe que o ser humano é movido por motivação, e o trabalho é a essência de toda atividade produtiva.

 

Para as pessoas executoras (diretores, gerentes, chefes, encarregados, empregados em geral, colaboradores terceirizados, autônomos), o capital representa os mecanismos postos à sua disposição, para execução das diversas tarefas especializadas, e a maximização do seu uso poderá representar uma significativa produtividade, resultando em renda (salários, benefícios, participações nos lucros, gratificações, honorários, etc.)

 

Evidentemente que os interesses pessoais podem se sobrepor ao interesse coletivo. Como exemplo, temos o sócio da empresa, que enxerga os funcionários como mera fonte de trabalho para conseguir o objetivo de sua pessoa: retirada de lucros.

 

Portanto, o gestor de RH deve ter, como prioridade, que o relacionamento interno entre os diversos grupos seja harmonioso, atendendo-se à legislação, à ética e ao bem-estar comum.

 

Não estou afirmando aqui que o gestor de RH não deve ter em mente o “lucro”, ou os “objetivos” de uma organização. Mas, sem harmonia, colaboração, cooperação e boa vontade, os “lucros” ou “objetivos” certamente serão menores ou menos atingidos!

 

Vou apresentar a seguir idéias de ações e relacionamentos do gestor de RH com os grupos internos da organização ou empresa:

 

DIRETORIA, SÓCIOS OU OUTROS DETENTORES DO “PODER”

 

Numa empresa típica, familiar, quem manda é o “dono”, o capitalista, aquele que aplicou seu capital e age no intuito de lucro.

 

O capitalismo é uma forma de desenvolvimento social, quando o resultado de sua busca (lucro) representa fomento de investimentos, empregos e renda para todos.

 

Poucos ainda crêem que o “mal” do mundo moderno é o capital. A maioria das pessoas, inclusive no Brasil, está consciente que capital deve existir, precisa ser aplicado, e depende de pessoas para ser ativo e retornar à sociedade, em forma de lucros, salários, benefícios, tributos e rendas. Capital representa recursos monetários, máquinas, equipamentos, investimentos, ativos intangíveis (marcas, patentes, conhecimentos técnicos), etc. que são aplicados para gerar produtos e serviços.

 

Só quem já começou uma firma do “zero” sabe quanta faz falta o capital!

 

Mas aqui começam os problemas, pois nem sempre o interesse do investidor combina com o interesse das pessoas que o utilizarão.

 

Conscientemente, todos nós utilizamos capitais constantemente: eu, neste momento, estou escrevendo neste computador, que é um capital aplicado por mim, decorrente de poupança aplicada e retirada de minhas rendas profissionais. Você, está lendo este livro, seja através do computador (capital aplicado por você ou por seu empregador, ou ainda por outrem) ou por meio impresso (utilizou-se a impressora, o computador para ler a obra, e o papel – tudo investimento de capital).

 

Capital não é palavrão, é necessidade!

(...)

 

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Conteúdo retirado da Obra GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, para acessar mais assuntos atualizados, clique aqui.

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