Horas Extras e seus Reflexos


AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO INDIVIDUAL

 

Gerir pessoas significa conhecê-las e identificar seu potencial e necessidades. Portanto, uma avaliação periódica e objetiva é necessária, proporcionando desta forma, entre outros, as seguintes possibilidades ao gestor:

 

·       Avaliar de forma adequada o empregado em sua respectiva faixa salarial, segundo o seu desempenho no cargo, através de pontuação numérica.

·       Determinar necessidades de treinamento e criar subsídios para seleção de pessoal.

·       Determinar possíveis promoções de cargos, por mérito no desempenho.

·       Detectar funcionários ineficientes para possíveis remanejamentos internos.

·       Detectar problemas de conflitos internos e sua solução (caso à caso).

·       Aferir progresso e evolução profissional dos colaboradores.

·       Aferir a absorção de conhecimentos nos treinamentos realizados.

·       Determinar o nível de motivação e crescimento de pessoas, equipes, seções e departamentos, como um todo.

·       Produzir formas regulares de avaliação da satisfação, empenho e comprometimento.

 

INICIANDO O PROCESSO

 

Antes de mais nada, é necessário divulgar o programa de avaliação de desempenho de pessoal, dentro da organização.

 

A chave do sucesso de qualquer programa em RH é a comunicação. Sem a sua devida divulgação e conscientização pelos participantes, diretos ou indiretos, inclusive a diretoria da empresa, qualquer programa que envolva pessoas será candidato ao insucesso.

 

A divulgação poderá ser feita, por intermédio de:

 

Informativos internos;

Intranet/internet

Cartazes;

Avisos;

Faixas e banners

Circulares;

Inserção no rodapé do holerite de pagamento;

Palestras;

e outros recursos.

 

Esta divulgação deve atingir todos os funcionários, independentemente de níveis hierárquicos: presidência, diretoria, gerência, chefia, encarregados e demais colaboradores.

 

TREINANDO E ENVOLVENDO AS CHEFIAS

 

A avaliação deve ser realizada por cada chefia, pois são estes que conhecem o dia a dia do colaborador. Obviamente, que a avaliação das próprias chefias será feita pelas gerências a que estiverem subordinados, e estes, serão avaliados pelos respectivos diretores, etc.

 

É necessário treinar aqueles que estarão fazendo as avaliações, através da exposição de motivos e instruções para preenchimento do formulário de avaliação.

 

Fixa-se, então, um prazo máximo para que as avaliações sejam efetuadas, que devem ser acompanhadas com “avisos” periódicos. Por exemplo: o prazo fixado de devolução de todas as avaliações é 30 de março. Em 10 de março, a gerência de RH expede um aviso (através de e-mails ou de outro recurso de comunicação interna na organização), lembrando do prazo final e da importância da avaliação.

 

NÍVEIS OPERACIONAIS E GERENCIAIS

 

Os fatores dependem do nível hierárquico do funcionário. Para os níveis operacionais (pessoal de execução) os fatores são diferentes para os gerenciais (pessoal de controle, supervisão e coordenação).

 

Poderíamos exemplificar alguns fatores relevantes para o nível operacional:

 

1.       absorção de novos conhecimentos

2.       cooperação em equipe

3.       apresentação pessoal

4.       experiência

5.       facilidade de aprender

6.       iniciativa e inovação

7.       motivação

8.       pontualidade/freqüência

9.       qualidade do trabalho

10.   rapidez

11.   responsabilidade

12.   saúde

13.   segurança do trabalho

14.   soluções de problemas

15.   versatilidade

 

Já para o nível gerencial, alguns fatores relevantes poderiam ser:

 

1.       agilidade de raciocínio

2.       capacidade de organização

3.       capacidade profissional

4.       comunicação

5.       controle

6.       coordenação

7.       criatividade e inovação

8.       dedicação à empresa

9.       equilíbrio emocional

10.   imparcialidade

11.   organização no trabalho

12.   planejamento

13.   relacionamento inter-pessoal

14.   segurança nas decisões

15.   motivação

 

FIXAÇÃO DE PESOS

 

Cada fator ou grau de avaliação deve ser “pesado” por cada setor, seção ou departamento, pois determinados itens podem ser mais relevantes em determinados setores do que outros.

 

Por exemplo, o peso de “segurança de trabalho” deve ser mais alto para o setor de fábrica do que o respectivo peso para o grupo de trabalhadores do escritório.

 

Outro exemplo: na área de vendas, certamente o peso de “apresentação pessoal” será maior do que para a maioria de outros setores. Já no grupo de pesquisa e desenvolvimento, o peso de “iniciativa e inovação” será mais elevado, pela exigência de criatividade e seletividade típicas da área.

 

A seguir, um modelo de ficha de avaliação:

(...)

 

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Conteúdo retirado da Obra GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, para acessar mais assuntos atualizados, clique aqui.

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