Auditoria aponta que governo de MT pagou salários a servidores mortos

Levantamento da Auditoria-Geral do Estado (AGE) aponta que o governo de Mato Grosso efetuou 1.205 depósitos de salários para servidores inativos, aposentados ou mortos, nos últimos cinco anos. Os pagamentos irregulares geraram um montante de R$ 14.714.064,39, valor que agora o governo tenta recuperar junto ao Banco do Brasil.

A auditoria feita entre maio e junho mostrou que houve casos de pagamentos feitos até 20 vezes para servidores inativos. A maior parte não chegou a ser sacada e a AGE estima que até mais de 80% do total ainda esteja retido nas agências da instituição financeira.

Até agora, não foram identificados quaisquer desvios de conduta relacionados aos pagamentos indevidos. Em ofício à gerência geral do Banco do Brasil no último dia 22, a AGE solicitou a devolução dos valores aos cofres públicos.

O banco agora tem cerca de dois meses para enviar os dados a respeito das contas que receberam o dinheiro, os quais serão avaliados depois pelos auditores do estado. Valores que porventura estivessem em via de serem depositados já foram bloqueados.

Governo
De acordo com o secretário de estado de Administração, Francisco Faiad, o governo só confirmou até agora o depósito para cinco servidores falecidos. Faiad assegurou que os casos serão investigados e que o
valor, assim que recuperado, será remetido ao fundo previdenciário do governo. Já as poucas situações em que houve o saque do dinheiro depositado serão repassados para investigação policial, o que pode provocar ações judiciais contra as pessoas que se apossaram dos valores.

Para evitar casos semelhantes no futuro, Faiad afirmou que o governo celebrou convênio com o Ministério da Previdência que possibilitará suspender os depósitos de maneira mais ágil. O estado foi incluído no sistema de informações mantido pelo Ministério e que reporta óbitos em todo o território nacional.

Antes, o governo do estado só possuía este tipo de informação referente às ocorrências no estado, o que limitava seu poder de controle sobre os gastos em situações como o óbito de um servidor em outra unidade da federação.

 

Fonte: Globo.com

  

 

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