Profissão de auditoria em Angola

A auditoria em Angola começou por ser uma exigência das grandes multinacionais ligadas ao sector petrolífero, tendo posteriormente abrangido o sector financeiro, fruto da regulamentação aprovada pelo Banco Nacional de Angola (BNA) e o próprio Estado, através do Ministério das Finanças.

A evolução nos últimos anos tem sido extraordinária, constatando-se uma evolução relevante da qualidade do relato financeiro, ao que não é indiferente um novo quadro legal e um conjunto de exigências e regulamentos publicados pelo BNA. A nível do sector público, essa evolução tem sido também muito relevante em algumas empresas do sector público conforme referido pelo ISEP na apresentação da atividade para o ano de 2012, em Julho passado.

Contudo, o futuro da profissão de auditoria em Angola aguarda o seu momento mais decisivo, que se espera venha a ocorrer brevemente - a constituição da Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA) a quem caberá a representação e defesa dos interesses profissionais dos membros e superintender todos os aspectos relacionados com a profissão. O estatuto da OCPCA determina as condições de inscrição para obtenção de qualificação de contabilista e perito contabilista junto da Comissão Instaladora, a qual estará sujeita a um exame de atualização profissional.

A Comissão Instaladora está a promover aquele que será o quarto e último curso de atualização profissional, criando assim as bases necessárias para a realização da primeira assembleia-geral e eleição de órgãos da Ordem. Sendo este um passo essencial, há, no entanto, um conjunto adicional de ações fundamentais.

Em primeiro lugar, é fundamental que a Ordem se afirme como um pilar nacional e internacional de credibilidade, devendo por isso promover a sua filiação no International Federation of Accountants (IFAC). Em segundo lugar, é fundamental que exista uma ligação efetiva por parte da OCPCA às universidades que têm a missão de formar técnicos nas áreas de contabilidade e auditoria, permitindo um alinhamento dos programas de ensino com as exigências da profissão.

Na atual conjuntura, a insuficiência de profissionais obriga a um investimento muito significativo dos agentes econômicos. Por último, é necessário que a Ordem seja bem sucedida na implementação de um código de ética e deontologia profissional alinhado com as melhores práticas internacionais e que regulem e eliminem práticas que possam por exemplo gerar conflitos entre a função de Contabilista e Perito Contabilista. O fato de a Ordem ser única pode ser um dado importante. 
Sendo um momento importante, a criação da Ordem é per se um marco, mas os maiores desafios surgirão nos próximos anos, pelo que é fundamental que todos os membros da futura Ordem, participem ativamente no desenvolvimento da sua atividade.

Fonte: Ernst & Young

  

 

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