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ARTIGO:
IMPORTÂNCIA DA AMOSTRAGEM PARA A AUDITORIA
Por Paulo Henrique F. C. Oliveira
Muito se tem questionado quanto à qualidade do trabalho de auditoria em função dos escândalos que, há alguns anos, envolveram grandes instituições em fraudes e desfalques, sem que as auditorias realizadas nestas empresas tenham detectado qualquer problema e, convenhamos, colocar em cheque a qualidade dos resultados da auditoria é questionar a própria existência da mesma, já que esta, por sua natureza, deveria ser isenta de qualquer falha, pois tem por objetivo expressar uma opinião correta no que tange à veracidade das informações das organizações.
Por isso, como um dos momentos mais importantes na auditoria é o da definição da amostra a examinar (uma vez que um erro nesta etapa pode colocar todo o trabalho a perder), é preciso que os auditores dediquem a atenção necessária ao tema para que seus pareceres sejam aceitos com real segurança e confiança.
Nesse sentido, a fim de assegurar alto grau de certeza na formação das conclusões dos auditores e agregar valor ao trabalho desses profissionais, é de grande importância conhecer as técnicas de Amostragem que permitem generalizar de forma objetiva os resultados obtidos, o que atribui um caráter de inquestionabilidade ao trabalho realizado.
A teoria estatística oferece técnicas que, apesar de aparentemente complexas, têm se tornado cada vez mais familiares aos auditores, dada sua utilidade e fundamentação científica.
Para refletirmos sobre a utilidade dessas técnicas, aliás, basta lembrarmos do quão difícil seria analisar todo o Universo de casos existentes no escopo de uma auditoria de grande porte. Ainda que, a princípio, se imagine que uma conclusão inequívoca só pode ser construída depois da observação de todos os itens existentes, tal idéia tende a ser rapidamente abandonada quando mensurados o custo e o tempo necessários à realização dessa avaliação.
Para que o auditor obtenha as informações quantitativas que dele são esperadas, é necessário que se conclua sobre o objeto da auditoria – operações de crédito, cadastros, contas, saldos, notas de compras, informações de RH, registros eletrônicos, etc – fornecendo uma opinião sobre os estados financeiros e/ou os controles examinados.
Como solução para essa conjugação de questões – necessidade de gerar conclusões a respeito das condições médias globais e (falta de) tempo e recursos – a Tecnologia de Amostragem Estatística possibilita que se generalize resultados encontrados em uma fração do todo (uma amostra), graças ao suporte oferecido pela Teoria das Probabilidades.
Paulo Henrique F. C. Oliveira é Auditor Interno do Banco do
Brasil em Brasília - DF, autor do Livro Amostragem Básica - Aplicação em
Auditoria.
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